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sexta-feira, 15 de abril de 2011

SIP elogia postura do governo Dilma em relação à mídia

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP- sigla em espanhol), após a Reunião de Meio de Ano em San Diego, Califórnia, elogia a "mudança de estilo" de Dilma em relação a imprensa e ressalta as diferenças em tratar os meios de comunicação da atual presidente e seu antecessor, segundo a Folha de S.Paulo

"Ao contrário do ex-presidente Lula, que com frequência fazia comentários que revelavam sua irritação com a atuação de meios de comunicação independentes, a atual governante não é dada a pronunciamentos polêmicos", diz o informe sobre o Brasil.

"E, desde seu primeiro discurso como presidente eleita, fez questão de afirmar seu compromisso com o respeito à liberdade de imprensa."

O texto foi lido pelo vice-presidente da SIP no Brasil, Paulo de Tarso Nogueira, também representante do Comitê de Liberdade de Expressão da Associação Nacional dos Jornais.Tarso afirma que ainda nãoé possível um diagnóstico completo, pois ela tomou posse apenas em janeiro, mas a mudança de tom já é vista com bons olhos.

O relatório também elogia a saída de Franklin Martins da Secretaria de Comunicação Social, dizendo que ele "politizava a comunicação oficial". "Com isto perderam forças, embora sem desaparecer com completo, as propostas de regulamentação da mídia que tinham em Martins seu principal defensor."

Dilma foi citada no informe da Argentina, ao final da fala do relator Francisco Montes, que lembrou uma frase da presidente: "Prefiro um milhão de vezes o som de vozes críticas ao silêncio das ditaduras".

A SIP reúne cerca de 1.300 jornais da América. Ela apresentará até amanhã relatórios sobre a situação de liberdade de imprensa na região.

O Estado de São Paulo também destacou que durante a reunião foram levantados os problemas que a atuação livre da imprensa tem enfrentado na América Latina, e classificou os casos abordados nos relatórios como "graves". O caso do bloqueio ao Clarín na Argentina, da monopolização dos meios de comunicação por Chávez na Venezuela e a censura importa ao Estado, impedindo a divulgação da operação Boi Barrica,foram discutidos durante a reunião.

Fonte: Redação Portal IMPRENSA
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