quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Ombudsman da Folha diz que jornalista não deve ter perfil pessoal no Twitter
Durante o Info@Trends, a ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana
Singer, opinou a respeito de uma polêmica: o jornalista deve ou não ter
perfil pessoal nas mídias sociais? Segundo ela, não. “Jornalista não
deveria ter twitter pessoal, principalmente porque ele pode tuitar algo
ofensivo e não sabe onde estará ou quem entrevistará amanhã”, afirmou.
Durante o painel “Crises no mundo virtual. É possível sair ileso?” – onde participaram representantes de comunicação da Nike, Whirpool, Reclame Aqui e IBM - Singer deixou claro que não há diferença entre o comunicador e a pessoa real.
“Hoje o jornalista pode estar em um churrasco, com os amigos, e ser ofensivo com os palmeirenses porque eles ganharam o jogo de domingo. E na semana seguinte ele tem que ir entrevistar o presidente do Palmeiras. Ou seja, é uma situação muito desagradável, que poderia ter sido evitada se o repórter tivesse a postura adequada de não misturar as coisas. Não tem como ter dupla personalidade, separar a sua vida pessoal da profissional, assim como não dá para ter duas contas no twitter”, reforça Suzana Singer.
Bom senso é fundamental O diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, defende uma prática que segundo ele é fundamental a todo jornalista: bom senso. “Esse princípio sempre existiu mesmo antes das mídias sociais. A atual condição do Grupo Estado é que o nosso manual de jornalismo e ética são suficientes para orientar as práticas em qualquer mídia (eletrônica, impresso e internet)”, explica.
Gandour deixa claro que os comunicadores que estão “dentro do guarda-chuva do Grupo” devem estar cientes das normas do manual de redação, que “não se adaptam à nada, são universais e levam em conta a ética do profissional”.
Com relação ao que é publicado nos perfis pessoais de seus profissionais, o diretor de conteúdo do Grupo Estado diz que a empresa “não se opõe a nenhum conteúdo publicado, é uma atividade dele. Ele tem que se portar como tal quando está fazendo uso de qualquer coisa da empresa, preservar a imagem”.
Ele, no entanto, faz uma ressalva; quem trabalha em qualquer veículo do Grupo Estado não deve usar o perfil pessoal do Twitter ou do Facebook “para divulgar uma notícia “furando” o veículo no qual ele trabalha”, complementa.
Etiqueta virtualO especialista em Comunicação Online, André Rosa, diz que não existe uma regra. Normalmente fica a cargo do veículo. Nessa questão, ele diz que estar atento à postura da empresa com os demais funcionários é fundamental.
“Se não tem nada a esconder como pessoa, não vejo problemas em ter um perfil em qualquer mídia social. De certa forma é legal que o veículo enxergue que há uma pessoa por trás do profissional, isso também para o próprio leitor. Não existe uma regra para mediar isso. Em alguns casos, os perfis se mesclam”, explica Rosa.
O jornalista relembra que normalmente as empresas inserem o profissional em sua realidade. “Normalmente existe no veículo em que a pessoa trabalha numa própria página, numa página dentro do próprio veículo para publicar ali as opiniões do veículo por meio da pessoa. É claro que toda ferramenta ou perfil é criado e tem um objetivo definido.”
Outro ponto relembrado por André Rosa é a imagem corporativa, principalmente das empresas mais tradicionais. “Historicamente o veículo tem a sua credibilidade a zelar e nos últimos tempos, o contato entre o leitor e o jornalista se tornou muito próximo por meio da rede, o que torna esse comportamento uma discussão mais visível.”
Ele finaliza, jogando luz à necessidade que as empresas – especialmente os veículos de comunicação - precisam estar atentas. “Há nessa discussão uma complexidade que merece ser discutida individualmente e depende da postura de cada editora, de cada veículo em relação à essa nova realidade 2.0”, completa.
Durante o painel “Crises no mundo virtual. É possível sair ileso?” – onde participaram representantes de comunicação da Nike, Whirpool, Reclame Aqui e IBM - Singer deixou claro que não há diferença entre o comunicador e a pessoa real.
“Hoje o jornalista pode estar em um churrasco, com os amigos, e ser ofensivo com os palmeirenses porque eles ganharam o jogo de domingo. E na semana seguinte ele tem que ir entrevistar o presidente do Palmeiras. Ou seja, é uma situação muito desagradável, que poderia ter sido evitada se o repórter tivesse a postura adequada de não misturar as coisas. Não tem como ter dupla personalidade, separar a sua vida pessoal da profissional, assim como não dá para ter duas contas no twitter”, reforça Suzana Singer.
Bom senso é fundamental O diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, defende uma prática que segundo ele é fundamental a todo jornalista: bom senso. “Esse princípio sempre existiu mesmo antes das mídias sociais. A atual condição do Grupo Estado é que o nosso manual de jornalismo e ética são suficientes para orientar as práticas em qualquer mídia (eletrônica, impresso e internet)”, explica.
Gandour deixa claro que os comunicadores que estão “dentro do guarda-chuva do Grupo” devem estar cientes das normas do manual de redação, que “não se adaptam à nada, são universais e levam em conta a ética do profissional”.
Com relação ao que é publicado nos perfis pessoais de seus profissionais, o diretor de conteúdo do Grupo Estado diz que a empresa “não se opõe a nenhum conteúdo publicado, é uma atividade dele. Ele tem que se portar como tal quando está fazendo uso de qualquer coisa da empresa, preservar a imagem”.
Ele, no entanto, faz uma ressalva; quem trabalha em qualquer veículo do Grupo Estado não deve usar o perfil pessoal do Twitter ou do Facebook “para divulgar uma notícia “furando” o veículo no qual ele trabalha”, complementa.
Etiqueta virtualO especialista em Comunicação Online, André Rosa, diz que não existe uma regra. Normalmente fica a cargo do veículo. Nessa questão, ele diz que estar atento à postura da empresa com os demais funcionários é fundamental.
“Se não tem nada a esconder como pessoa, não vejo problemas em ter um perfil em qualquer mídia social. De certa forma é legal que o veículo enxergue que há uma pessoa por trás do profissional, isso também para o próprio leitor. Não existe uma regra para mediar isso. Em alguns casos, os perfis se mesclam”, explica Rosa.
O jornalista relembra que normalmente as empresas inserem o profissional em sua realidade. “Normalmente existe no veículo em que a pessoa trabalha numa própria página, numa página dentro do próprio veículo para publicar ali as opiniões do veículo por meio da pessoa. É claro que toda ferramenta ou perfil é criado e tem um objetivo definido.”
Outro ponto relembrado por André Rosa é a imagem corporativa, principalmente das empresas mais tradicionais. “Historicamente o veículo tem a sua credibilidade a zelar e nos últimos tempos, o contato entre o leitor e o jornalista se tornou muito próximo por meio da rede, o que torna esse comportamento uma discussão mais visível.”
Ele finaliza, jogando luz à necessidade que as empresas – especialmente os veículos de comunicação - precisam estar atentas. “Há nessa discussão uma complexidade que merece ser discutida individualmente e depende da postura de cada editora, de cada veículo em relação à essa nova realidade 2.0”, completa.
Fonte: Portal Comunique-se
Temos como intuito postar
notícias relevantes que foram divulgadas pela mídia e são
de interesse do curso abordado neste blog. E por isso
esta matéria foi retirada na íntegra da fonte acima citada,
portanto, pertencem a ela todos os créditos autorais.
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