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sexta-feira, 27 de maio de 2011

UOL adota manual de conduta para redes sociais

O portal UOL adotou um manual de conduta em redes sociais a ser seguido por seus jornalistas, segundo informa o blog Liberdade Digital.  
 
O código versa que os jornalistas do site devem evitar manifestações partidárias e políticas, tampouco antecipar reportagens que ainda não foram publicadas, bem como divulgar bastidores da redação. Está terminantemente proibido emitir juízos que prejudiquem a independência ou imagem do veículo. 


A decisão do UOL em relação às redes sociais é tardia, uma vez que redes como a BBC possuem, desde 2008, um manual que estabelece o que se pode ou não no meio digital. Mesmo se comparado ao contexto nacional, o portal demorou ao deixar claras as normas, já que Folha de S.Paulo - do mesmo grupo - e a TV Globo já contam com normas próprias. 

Recentemente, a TV Record aprovou um manual semelhante, informa o jornalista Flávio Ricco. Em comunicado, a emissora advertiu seus funcionários de que os comentários nesses meios não devem confrontar "a sua atuação profissional e suas responsabilidades ou os princípios da empresa". Sobre opiniões pessoais, a emissora sublinhou que seus subordinados "são passíveis de avaliação à luz de sua afiliação à Rede Record e não apenas como opiniões individuais".

No entendimento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJSP), as normas "amordaçam os jornalistas"."Esta semana, várias empresas divulgaram normas de uso destes instrumentos que se assemelham à censura", declarou em nota.

Há pouco mais de um mês, dois funcionários do jornal Folha de S.Paulo foram demitidos por comentarem a morte do ex-presidente e empresário José Alencar. 

Pouco depois do anúncio do falecimento, um dos editores publicou em seu Twitter a seguinte nota: "Nunca um obituário esteve tão pronto. É só apertar o botão", referindo-se, implicitamente, ao próprio jornal. 

Em seguida, uma repórter da mesma publicação replicou: "Mas na Folha.com nada ainda... Esqueceram de apertar o botão, rs", postou, ao que o editor respondeu: "Ah sim, a melhor orientação ever. O último a dar qualquer morte. É o preço por um erro gravíssimo", publicou o editor, em referência ao erro cometido no ano passado, quando a Folha.com e o UOL anteciparam erroneamente a morte do senador Romeu Tuma.

O primeiro caso de demissão por comentário em redes sociais a se ter notícia na grande mídia foi do jornalista Felipe Milanez, editor da revista National Geographic Brasil, licenciada pela editora Abril, que criticou a revista Veja, do mesmo grupo. 

"Veja vomita mais ranso racista x indios, agora na Bolivia. Como pode ser tão escrota depois desse seculo de holocausto? (sic)", escreveu.
 
 
Fonte: Portal Imprensa

Temos como intuito postar notícias relevantes que foram divulgadas pela mídia e são de interesse do curso abordado neste blog. E por isso esta matéria foi retirada na íntegra da fonte acima citada, portanto, pertencem a ela todos os créditos autorais.

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